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Histórico: Fundado no dia 29 de setembro de 1993 e localizado na rua Dorval Ferreira Nº 480 na cidade de Charqueadas RS, Brasil Ceep 96745-000 é uma entidade religiosa do ritual da linha Branca de Umbanda a qual preserva as tradições do ritual sagrado, não cedendo a mistificações que em alguns templos introduzem ideologias da nação ou de rituais de sacrifícios a Orixás ou Exus amplamente condenados pela sagrada religião. Fone de Contato 51 992137738 - WatsAp +55 51 92137738
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A letra de cada nome
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Oração aos Caboclos
Oração
à Cabocla Jurema
Juremá, Linda Cabocla de Pena
Rainha da Macaiá
Ouve o meu Clamor.
Jurema me livra dos perigos e das maldades
Ô Cabocla, tu que és Rainha da folha
Nunca me deixe em falta
Que o teu bodoque seja sempre certeiro
Contra os que tentarem me destruir.
Jurema caminha comigo, ô Cabocla
E me ajuda nesta jornada da Terra.
Jurema que a sua força, junto com vosso Pai Caboclo Tupinambá
Me acompanhe hoje e sempre
Em nome de Zambi,
Salve a Cabocla Jurema!
Juremá, Linda Cabocla de Pena
Rainha da Macaiá
Ouve o meu Clamor.
Jurema me livra dos perigos e das maldades
Ô Cabocla, tu que és Rainha da folha
Nunca me deixe em falta
Que o teu bodoque seja sempre certeiro
Contra os que tentarem me destruir.
Jurema caminha comigo, ô Cabocla
E me ajuda nesta jornada da Terra.
Jurema que a sua força, junto com vosso Pai Caboclo Tupinambá
Me acompanhe hoje e sempre
Em nome de Zambi,
Salve a Cabocla Jurema!
ORAÇÃO A
CABOCLA JUREMA DA PRAIA
Minha querida Cabocla Jurema, oceano de
bondade, manifestação suprema da fé e do amor de Deus para com seus filhos.
A praia é a sua morada, habitat onde
renovamos nossas energias.
Irradie sempre sua Luz, em todas as
direções, pois ela encontrará muitos corações necessitados, entre eles, o
meu.
Creio na tua presença a cada nova aurora,
marcante, definitiva, promovendo nosso encontro com a felicidade interior, e
esta com a permanência assegurada em nosso ego, onde germinarão sementes de
amor e paz, a partir de teu sim definitivo.
Ajudai-nos a ver as pedras em nossos
caminhos como lições de vida, mas que possam ser vencidas uma a uma,, dia a
dia, passo a passo, através da tua orientação.
Que cada amanhecer seja um novo recomeço
e possa minha alma conduzir-se rumo à tua energia, óh Luz Divina!
Tuas palavras são marcas luminosas que
preenchem as lacunas de meu coração.
Que nos momentos de solidão e cansaço
seja merecedor de tua mão amiga, lembrando-me que tudo passa e se transforma
quando a alma é grande e generosa.
Que no sono reparador minha alma voe
contente, nas asas da espiritualidade consciente, para que eu possa perceber
a ternura invisível tocando o centro de meu ser eterno.
Que a suave brisa de tua vibração me
acompanhe, na terra ou no espaço, como uma inigualável força invisível
espargindo fluidos de amor.
Querida Cabocla, presença Divina do
inexplicável, transformai nossos dramas em luz, as tristezas em celebração e
nossos passos cansados em dança renovadora.
O tempo se vai, mas algo sempre
guardarei, a tua presença, que um dia encontrei… a sua força, a sua presença
e a sua proteção!!
Saravá a Cabocla Jurema da Praia!!!
Okê Cabocla!!
A Jurema - Sua Importância:
O nome "Jurema" vem do
tupi-guarani:
Ju significa "espinho" e Remá,
"cheiro ruim".
A jurema é uma planta da família da
leguminosas. Os frutos das plantas leguminosas são vagens. Existem várias
espécies de jurema, como por exemplo: Jureminha, Jurema Branca, Jurema Preta,
Jurema da Pedra e Jurema Mirim.
Esta planta tem muita importância no
culto espiritual dos caboclos e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, tanto
que dá nome a um culto chamado de "Culto à Jurema".
Esse culto deve-se ao fato de que os
nossos índios enterravam seus mortos junto a raiz da jurema. Daí passavam a
cultuar esses mortos para que eles evoluíssem espiritualmente e habitassem o
tronco da jurema ajudando a todos da tribo em suas necessidades.
No Nordeste, este culto recebeu outros
nomes como:
Toré, Curicurí Praiá e Juremado.
Mas, o culto de caboclo não ficou
restrito apenas ao índio brasileiro. Os negros de origem banto incorporaram
os caboclos aos seus cultos e passaram a chamar este culto de "Candomblé
de Caboclo" ou "Samba de Caboclo".
Nos Juremados, o mestre utiliza-se de um
maracá, espécie de chocalho e de um cachimbo feito às vezes de pinhão-roxo
para soprar fumaça para à esquerda ou para a direita.
A jurema é utilizada para tomar banho de
descarga com suas folhas. Serve como defumador para cura de dor de dente,
doenças sexualmente transmissíveis, insônia, nervos, dores de cabeça. Faz
ainda: figas, patuás, rosários. Utiliza-se para fazer rezas com suas folhas
contra mau-olhado e olho-grande. Serve ainda para fazer um dos maiores
fundamentos do Culto à Jurema, que é uma bebida à base de infusão das folhas
da jurema, com casca do tronco e da raiz misturado com mel de abelha, garapa
de cana-de-açúcar e cachaça. Essa é a bebida preferida dos Encantados que
baixam no Toré e no Culto à Jurema.
ORAÇÃO A SEU PENA BRANCA
(rezada no Caribe)
Em
nome de Deus Todo Poderoso,
Eu
invoco o grande Pena Branca,
fiel
espírito índio, grande herói,
zelador
de meu altar e morada.
A
você que me guia e conhece minhas necessidades,
peço
proteção e luz.
Livra-me
de toda má intenção e inimigos, ocultos ou manifestados.
Vigia
meus caminhos e que nenhum feiticeiro ou bruxo malvado,
possa
cruzar comigo.
Grande
espírito, te ofereço esta vela (acender uma vela verde) e chamo seu nome.
Amém
!RECEITAS TRADICIONAIS
BANHO DE PROTEÇÃO PENA BRANCA
(utilizado no Caribe)
4
litros de água,
Um
pouco de erva cidreira,
Um
pouco alfavaca,
Algumas
pétalas de rosa branca.
Ferver
as ervas, esperar esfriar um pouco e acrescentar as pétalas.
Acender
uma vela verde antes do banho.
ÁGUA DE PENA BRANCA PARA PURIFICAR
A RESIDÊNCIA
1
litro de água mineral,
Um
pouco de erva cidreira,
Um
pouco de arruda,
Um
pouco de verbena,
Sete
gotas de essência de almíscar.
Misturar
as ervas e ferver. Deixar esfriar e adicionar a essência.
Acender
uma vela verde e pedir a Pena Branca para benzer a água.
Depois
que a vela acabar, borrifar os cantos da casa, cama e objetos pessoais.
VELA MÁGICA DE PENA BRANCA PARA
TRAZER PAZ
Uma
vela de sete dias branca,
Um
pouco de melaço de cana,
Um
pouco de açúcar cândi,
Sete
cravos-da-índia,
Sete
gotas de essência de rosas,
Sete
gotas de essência de verbena.
Misturar
em um prato o melaço, açúcar e as essências. Untar a vela (mas não o
pavio) e espetar os cravos nela, formando uma cruz (pode fazer os furinhos
com a ajuda de um prego fino). A vela deve estar sem a capa de
plástico. Acender a vela e pedir a ajuda deste caboclo.
VOLTA, CABOCLO
Vem das tuas verdes matas para o recesso da minha mediunidade saudosa dos teus benditos fluídos!
Vem incensar minh’alma com o aroma da tua presença querida, fazendo ecoar em meus ouvidos atentos, o “quiô” da tua vibração!
Vem trazer-me o calor das tuas palavras fluentes, traduzidas na sonoridade das folhas das palmeiras quando se espanam no ar…
Quero, contigo, apanhar as folhas da Jurema para adornar todo o meu Juremá… Cruzar meu caminho com galhos de arruda e enfeitar minha gira com ramos de guiné…
Vem… Traz o teu arco forte e a tua flecha certeira… Vamos, numa só vibração, penetrar no seio da mata virgem, procurar o inimigo que lá se esconde e desarmá-lo, à pujança do teu braço forte!
Volta, Caboclo! Coloca em minha fronte o teu belo cocar… e entrosa em mim, tua essência pura de aromáticos jardins, contida em tão pequeno frasco!
Como podes usar-me, tu, enviado bendito das falanges superiores, para cumprimento da tua missão? A que sacrifícios se submete a tua aura, pois, sendo tão grande, consegue incorporar-se num tão diminuto ser!… Mesmo sabendo-me o mais insignificante dos teus médiuns, rogo-te, com ânsias desesperadas na voz e uma saudade torturante em meu coração: “Volta ao teu reino de luz onde impera a verdadeira caridade! Volta ao teu pegi de amor onde te aguardam, ansiosos, os teus filhos de fé e o teu modesto aparelho receptor…
As ondas vibráteis da minha mediunidade querem voltar a funcionar ao toque das tuas abençoadas mãos… Teu regresso será uma festa emocional onde as lágrimas mal contidas se confundirão com o sorriso de algumas criaturas que não sabem chorar…
Teu ponto riscado iluminado está… teu ponto cantado, entoado num só diapasão de voz, te abrirá ao nosso meio, para aconchego dos que reconhecem em ti, um trabalhador no campo sublime da caridade!…
Teu assobio atrairá a atenção daqueles que ainda te crêem em missão no Alto e de pronto, estarás entre nós, numa vibração harmoniosa que a todos envolverá.
Volta Caboclo…
Mensagem do Caboclo Tupinambá
Nos
tempos de tribo, em que toda tecnologia que tínhamos era o arco, a flecha, o
machado de pedra e alguns outros utensílios, e que nossas maiores aflições eram
como garantir o alimento caçado do dia para nutrir a tribo e vez por outra
defendê-la de rivais territoriais.
Preocupávamos
acima de tudo com a nossa continuidade, com o legado que deixaríamos aos nossos
descendentes e que não era terra, ou qualquer materialidade, até porque nada
nos pertencia, tudo era da natureza, dela extraíamos o sustento, o abrigo, o
ensinamento. A natureza ensina…
Ensina
que não há árvore sem raiz, que os pássaros não cantam quando aprisionados, que
a água sempre vence os obstáculos devidos sua essência maleável. Que o ar é
invisível, para que ao menos ele, não queiramos deter.
Ensina
que os ventos sopram a continuidade dos ciclos, transportando sementes e
microorganismos de um lado ao outro para que tudo flua naturalmente, e ensina
que tudo tem seu tempo, não há tempestade que não cesse e que não há calmaria
eterna, o primeiro sacode e revolve as estruturas “acomodadas” e inférteis para
que o segundo encontre novas possibilidades de superação e continuidade da
vida.
No
entanto, aprendemos isso sobre a natureza porque nossos antecessores nos
ensinaram ler a natureza. Lê-se a natureza observando em silêncio.
Hábito
cada vez mais distante dos filhos encarnados neste período da Terra. O tempo
que sempre foi o “Deus da Razão”, agora é caro e acusado por faltar aos filhos
da Terra.
Então,
diante dos conflitos, as tormentas e enfrentamentos, vocês, filhos da Terra,
continuam num processo obsessivo em busca de facilitações, de encurtamento do
trajeto, de se possível enganar a natureza. Buscam-se respostas e
responsabilidades fora, no outro, nas coisas, no mundo e quase sempre se isenta
diante os fatos.
Pratique
o silêncio!
Quem
não sabe silenciar, não escuta o coração, não entende o que é intuição e não
capta a ajuda espiritual.
Silencie!
Pois o
barulho confunde, palavras e tentativas de justificativas constantes ludibriam
e paralisam.
Silencie!
No
silêncio da boca serrada, resta-lhe o pensamento, a consciência não falha e
diante dela seja honesto, humilde e coerente.
Silencie!
E
compreenderá que para tudo tem uma resposta em você e que tudo tem um sentido
de ser e se ainda não compreender é porque não silenciou o sabotador dentro de
você.
Silencie!
E
então, harmonizar-se-á com o fato de que tudo tem um ciclo natural para
acontecer, para ir e vir, para fluir, para ser.
Silencie!
Aprenderá
que as tormentas sacodem, as tempestades amolecem e que como vieram se vão, o
que importa é como você estará depois dela.
Silencie!
Para
aceitar que a bonança não é acomodação, não é falta de desafios, mas sim a
oportunidade de trabalhar ainda mais intensamente e melhor caso tenha
amadurecido e se fertilizado durante a tempestade.
Silencie!
E
responda: O que é que você esta deixando para os seus sucessores?
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